O depoimento de Antonio Palocci, durou por volta de duas horas. Ao encerrar o seu testemunho, de acordo com o site da Veja, o ex-ministro dos governos Lula e Dilma, pediu licença para dizer que estaria à disposição da Justiça para falar sobre tudo e que pode entregar os fatos, com nomes, endereços e operações que sejam de interesse da Lava Jato.
“Fico à sua disposição. Todos os nomes que optei por não falar aqui por sensibilidade da informação estão à sua disposição para o dia que o senhor quiser. E se o senhor estiver com agenda muito ocupada e determinar uma pessoa, eu imediatamente apresento todos esses fatos, com nome, endereço, operações realizadas e coisas que certamente vão ser do interesse da Lava Jato, que realiza uma investigação de importância. Mais um trabalho que faz bem ao Brasil”, afirmou Palocci
Depoimento de Palocci
Existem rumores de que eles esteja negociando um acordo de colaboração premiada com a força-tarefa da Operação Lava jato. O ex-ministro deu sinais, ao logo do interrogatório, de que pretende colaborar com as investigações, ele contou sobre uma grande personalidade do sistema financeiro que procurou Palocci para falar sobre recursos de campanha, a mando de uma autoridade do primeiro escalão do governo.
Ainda de acordo com informações da Veja, Palocci, disse para Moro que não poderia revelar os nomes por estar em audiência pública. “Mas, em sigilo, eu lhe falo a hora que o senhor quiser”, declarou.
O petista, também deixou claro que tem conhecimento sobre irregularidade que foram praticadas em setores da economia do país. Preso desde setembro de 2016, na cidade de Curitiba, Palocci é acusado por corrupção e lavagem de dinheiro por ter pedido propina da Odebrecht em troca de favores para a sua empresa.
Fonte Veja