Alerta! 36% dos alimentos tem agrotóxicos acima do limite e proibidos

Pesquisa do Greenpeace, divulgou nesta terça-feria (31), que 36% de alimentos comuns dos brasileiros e vendidos em três feiras livres de São Paulo e Brasília contêm resíduos de agrotóxicos proibidos ou acima do limite.

O estudo foi feito entre os dias 11 e 13 de setembro com alimentos comprados nas centrais de abastecimento do São Paulo e Brasília e na zona cerealista de São Paulo.

Alimentos comprados para a pesquisa

Foram arroz branco, arroz integral, feijão preto, feijão carioca, mamão formosa, tomate, couve, pimentão verde, laranja, banana nanica, banana prata e café.

Os 12 alimentos foram comprados nas feiras e as amostras enviadas ao Laboratório de Resíduos de Pesticidas do Instituto Biológico de São Paulo, ligado ao governo do Estado.

Segundo o estudo os resultados são preocupantes, citando que os resíduos ilegais incluem “agrotóxicos não permitidos para determinadas culturas e casos em que foram encontrados limites acima dos máximos estipulados por lei”.

Ao todo foram testados 113 quilos de alimentos, que foram divididos em cerca de 50 amostras diferentes.

Dessas amostras, 30 (60%) continham resíduos de agrotóxicos, o que não significa irregular.

Em 18 amostras, havia ou quantidade acima do permitido de agrotóxico ou produto não era permitido para aquele tipo de cultura.

“A presença de mais de um agrotóxico agrega uma preocupação a mais para a saúde das pessoas por conta do chamado ‘efeito coquetel’ ou seja, a possibilidade de interação entre os produtos gerando efeitos que não são investigados pelas autoridades durante o registro”, diz o estudo.

Problemas do agrotóxicos

De acordo com a pesquisadora Karen Friedrich, o consumo de agrotóxicos causa muitos problemas como: alterações hormonais, comprometimento da tireoide, dos hormônios sexuais e até câncer.

O que fazer? 

Sempre é indicado lavar os alimentos com água em abundância e retirar a casca, mas isso não tira todo o agrotóxico.

Usar Vinagre ou cloro para alimentos matam os micro-organismo, mas a melhor saída é conhecer a procedência dos alimentos e/ou compras produtos orgânicos.

 

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