BBB19: Delegado solicita ida à casa para interrogar Paula, investigada por intolerância

O delegado da Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi) do Rio de Janeiro, Gilbert Stivanello, solicitou à Globo a entrada da equipe policial na casa do “BBB 19” para que Paula seja interrogada. Ela é investigada preliminarmente por intolerância religiosa.

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— Vamos ao local para confrontar o que vimos nos vídeos. A questão em análise é de intolerância religiosa — reafirma o delegado, que acrescenta: — Ainda há dúvida no fato de haver crime na fala dela e a conversa vai ajudar bastante a elucidar.

Apesar de outras citações polêmicas dentro da casa, Paula é investigada por conta das declarações durante conversa com Diego, já eliminado, e Hariany. Na ocasião, a advogada disse que tinha medo de Rodrigo por ele ter contato com “esse negócio de Oxum”. Ela também declarou que “nosso Deus é maior”.

“Eu tenho muito medo do Rodrigo”, disse. Hariany não entendeu o comentário e questionou: “Medo de que? De ele te mandar para o paredão?”.

“Medo de eu pegar o líder algum dia e mandar ele. Tenho muito medo. Ele mexe com esses trecos aí…Ele fala o tempo todo desse negócio de Oxum deles lá, que ele conhece. Eu tenho medo disso”.

“Não fala isso. As pessoas vão achar que você é preconceituosa”, repreendeu Hariany. “Mas eu não sou não. Nosso Deus é maior”, finalizou Paula.

— Ela é investigada por conta dessas falas e vou confrontar o que ela disse no programa com o que disser pessoalmente. Em muitas outras declarações, não vejo tipificação de crime. Elas (falas) podem ser politicamente incorretas. O interrogatório vai ajudar bastante a elucidar essa história — aposta Gilbert Stivanello, que diz ainda: — Paula vai ser ouvida num espaço reservado e sigiloso na emissora. Vou conversar ainda com Rodrigo, para saber se ele sentiu ofendido. É preciso ouvir todas as partes.

O delegado disse ainda que Maycon, que também deu declarações polêmicas sobre as crenças de Rodrigo e Gabriela, não é investigado.

— O que eu vi nas imagens dele foi uma situação meio fantasiosa. Não vi sugestão de ato de intolerância religiosa.

Segundo informações do site Extra/Globo, A emissora foi procurada e ainda não enviou declaração sobre a situação.

FONTE EXTRA GLOBO