Está internada há uma semana a bebê de quatro meses diagnosticada com a doença tricomoníase, no Hospital da Criança João Vargas de Oliveira, em Ponta Grossa, no Paraná,
Tricomoníase, é uma doença sexualmente transmissível (DST). Polícia Civil, informou que não havia sinais de violência física na região íntima do bebê, mas foi coletado sêmen na vagina da mesma.
Segundo Lauro Schoenberg Filho, o diretor clínico do hospital e pediatra, a criança passa bem depois do tratamento.
“Ela passa muito bem. Recebeu a medicação necessária e a infecção já está controlada. Apenas estamos esperando a decisão da Vara da Infância e Juventude para a liberação”.
O médico informou que a bebê, até que seja decidido se ficará sob os cuidados da avó materna ou de uma tia, ela será encaminhada para o abrigo Pequeno Anjo, também em Ponta Grossa.
Suspeitos de abusar da bebê
A delegada Ana Paula Cunha de Carvalho informou que são três suspeitos: o irmão da garota de 13 anos; o pai da criança de 42 anos; e ainda o pai de outra irmã da vítima.
Eles já foram ouvidos e ofereceram material genético para comparação, segundo informações do Extra.
O caso começou a ser investigado quando a mãe da bebê foi à delegacia e mostrou uma foto da região íntima da criança que apresentava uma secreção incomum. A foto havia sido tirada quatro dias antes.
Após a denúncia, no dia 28 de setembro, o bebê foi imediatamente encaminhado para o hospital. A suspeita inicial era de infecção urinária, mas a bateria de exames constatou a doença sexualmente transmissível.
Quando a mãe foi formalizar o boletim de ocorrência, no dia 29 de setembro, acabou presa porque havia contra ela um mandado de prisão por assalto a mão armada, de 2015.
“Ela afirmou que queria encontrar o culpado pelo crime, mas ao mesmo tempo não nos passou todas as informações que nos ajudariam a solucionar esse caso. Ela disse inclusive que não era mais usuária de drogas, o que foi desmentido por todas as testemunhas que ouvimos”.