O casal oferecia pacto com o diabo pela internet é o mesmo suspeito de matar a técnica em segurança Atyla Arruda Barbosa, de 20 anos.
Sergio Ricardo Re da Mota, de 47 anos, e Simone Melo Koszegi, de 41, foram presos preventivamente na casa em que moravam, em Itanhaém, no litoral de São Paulo, onde também, de acordo com informações da polícia, mantinham a jovem em cárcere privado.
Inicialmente, a polícia trabalhava com a hipótese de que Atyla havia sido vítima de afogamento, em julho, em uma praia de Mongaguá, cidade vizinha.
Mas investigadores da Polícia Civil, desconfiaram quando representantes de uma empresa de seguros procuraram a polícia para saber da morte da jovem, que tinha em seu nome um seguro de vida no valor de R$ 260 mil.
De acordo com o G1, a partir daí, as investigações concluíram que Atyla, que estava grávida de três meses, foi morta propositalmente, após o término da carência do seguro, para que o casal pudesse receber o valor da indenização.
Ela morava com Simone e Sérgio na cidade vizinha, para onde tinha ido com a promessa de um emprego em uma transportadora mantida pelos dois na cidade.
Casal oferecia pacto com o diabo pela internet
Os investigadores também descobriram diversos perfis no Facebook, que o casal oferecia pacto e rituais de magia negra e satanismo, pela internet.
Nas imagens, ambos aparecem oferecendo pactos de adoração a Lúcifer, em troca de “poder” e “status”.
Os dois também aparecem com roupas pretas, ao lado de velas, pentagramas e imagens, e até mesmo dentro de cemitérios.
Além disso, na residência do casal, foram achadas imagens e altares de adoração a Lúcifer. Segundo o delegado Ruy de Matos Pereira, Atyla passou a participar dessa seita, e há a suspeita de que ela foi morta durante um ritual.
“Há conversas em que ela dizia que queria desistir disso tudo, mas que se isso acontecesse, teria que pagar com a vida”, explica.
Enterro da jovem morta pelo casal
Segundo a advogada da mãe, Patrícia Veiga, além do casal, apenas mais três pessoas, não identificadas, compareceram ao enterro de Atyla. Na lápide, além do nome dela, também havia a declaração ‘te amo’.
“Acreditamos que isso possa ter sido usado pelo casal para despistar o crime. Por isso, anexamos fotos ao processo e vamos usá-las”, explicou a advogada.