CHOCANTE: Polícia prende família que fez velório para mulher que estava viva

Três pessoas foram presas e estão sendo acusadas pela Justiça da Bolívia por tentativa de homicídio e feminicídio, depois de fazerem o velório de uma mulher que ainda estava viva, de acordo com informações do portal do G1.

Após passar por volta de 18 horas sobre uma mesa e coberta por uma manta, rodeada de seus familiares, em seu próprio velório, Carmen del Pilar Chacón, de 64 anos, foi encontrada viva pela polícia.

De acordo com informações da imprensa do país,  Chacón havia sido internada com um quadro grave de pneumonia, diabetes, hipertensão e anemia, mas foi levada do hospital por três parentes, uma de suas filhas, o marido dela e uma tia dele, enquanto ela ainda estava inconsciente.

Família faz velório para MULHER VIVA

O promotor de La Paz Edwin Blanco ao jornal La Razón, disse que os familiares alegarem que haviam recebido (do médico) a informação de que a mulher morreria e pediram alta voluntária. E consequentemente foram a funerária deixá-la esperando a morte.

Mas o médico diz que não foi isso que falou para a família: “Em nenhum momento ela foi desenganada nem indicamos que ela tinha poucas horas de vida, mas os parentes consideraram que ela provavelmente não melhoraria e pediram a alta médica de forma voluntária”, disse Humberto Ticona, da equipe de terapia intensiva do Instituto Nacional do Tórax de La Paz, ao jornal Página Siete.

Polícia prende família que fez velório

A polícia revelou que foi uma amiga de Chacón quem percebeu, durante o velório, que ela ainda estava viva. “Me aproximei para ver minha amiga e vi que ela estava com vida em uma mesa, coberta por uma manta”, disse em seu perfil no Facebook Escarly Ticona.

Para uma emissora de TV, Ticona contou ter perguntado à filha de Chacón por que havia levado a mãe à funerária sem que estivesse morta. “Ela me disse que não poderia levá-la para sua casa porque tem uma filha”.

O administrador da funerária também foi detido, mas liberado pouco depois, por não haver evidências até o momento de que ele tenha sido cúmplice do crime cometido pela família.

Chacón, porém, não estava sendo velada em uma das salas oficiais da funerária, mas sim em um quarto contíguo do local. “Tive o horror de admitir (o erro); é a primeira e única vez que isso acontece, não temos nenhum antecedente. Os parentes me mostraram um documento comprovando que a senhora tinha uma falência múltipla de órgãos. Me comovi com a família e aceitei ceder a eles um ambiente que não é o funerário”, disse o administrador à emissora ATB.

 

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Fonte G1