Delação Odebrecht: 5 ex-presidentes e 12 governadores fazem parte da lista de Fachin

O relator da Operação Lava-Jato do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin, divulgou que em sua lista extensa da delação da Odebrecht, 5 ex-presidentes e 12 governadores são suspeitos e vão ser investigados.

Delação

De acordo com O Globo, os nomes envolvidos na delação são: Dilma Rousseff (PT), Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Fernando Collor (PTC) e José Sarney (PMDB), como os mesmos não ocupam cargos públicos, Fachin determinou o envio de indícios contra os quatro a outras instâncias do Judiciário e Collor, como ele tem direito ao foro especial no Supremo Tribunal Federal (STF) foi aberto mais um inquérito contra ele.

Já a lista de governadores é mais extensa, a delação atingiu 12 governadores , e entre os nomes citados, encontra-se o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão. Nove desses que foram citados pelos ex-executivos da Odebrecht, serão investigados pelo Supremo Tribunal de Justiça (STF), que é o foro responsável para processar ocupantes do cargo.  Outros nomes  que compõem a lista são: Geraldo Alckmin, de São Paulo; Paulo Hartung, do Espírito Santo; Fernando Pimentel, de Minas Gerais; Beto Richa, do Paraná; Flávio Dino, do Maranhão; Marconi Perillo, de Goiás; Raimundo Colombo, de Santa Catarina; Marcelo Miranda, de Tocantins.

Renan Calheiros Filho, de Alagoas; Tião Viana, do Acre e Robson Faria, do Rio Grande do Norte também são citados no inquérito, mas eles são investigados com parlamentares e tem o direito de serem processados na mais alta corte do país. Do Rio, Anthony Garotinho, Rosinha Garotinho e Sérgio Cabral; e José Arruda governador do Distrito Federal, também serão investigados por serem citados pelos ex-executivos da Odebrecht.

Ainda de acordo com O Globo,  Edson Fachin enviou 201 petições a outras instâncias do Judiciário, os juízes vão receber os materiais e são eles quem decidirão se abrem inquéritos para fazer a apuração dos indícios apontados pelos delatores.

 

FONTE O GLOBO