Depois cuspir em Bolsonaro, Jean Wyllys, é punido pelo Conselho de Ética da Câmara

Nesta quarta-feira (5), O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, resolveu penalizar com uma censura por escrito o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ), por ter cometido quebra de decoro parlamentar, no mês de abril em 2016, no dia em que estava acontecendo a votação do Impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o motivo da repreensão foi o cuspe que o deputado deu em Jair Bolsonaro (PSC-RJ).

De acordo com o site o povo online, O relator, Ricardo Izar, em um primeiro momento ele propôs a suspesão do mandato de Wyllys por quatro meses, depois diminuiu para 30 dias, com a seguinte alegação de que o ato do deputado teria prejudicado a imagem do Congresso Nacional. Diante disso, a advertência escrita relatada por Julio Delgado, foi aprovada com todos os votos, já o relatório de Izar perdeu por nove votos contra quatro.

MOMENTO DO CUSPE EM BOLSONARO

Durante todo o processo, aliados de Jair Bolsonaro acusaram Wyllys de ter cuspido de forma premeditada. Wyllys argumentou que o seu o gesto aconteceu devido a provocação de Bolsonaro, se defendeu dizendo que apenas reagiu aos insultos do parlamentar, que o teria provocado com alguns apelidos, como queima rosca, bichinha e veadinho, entre outros termos homofóbicos.

O deputado Jean Wyllys, pode recorrer a decisão da censura por escrito da Câmara. O texto ainda não foi informado, caso o mesmo seja confirmado, vai ser lido e plenário pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), mas esse ainda não tem data definida. Bolsonaro também foi mira do conselho, mas acabou sendo absolvido.

Aliados do Bolsonaro relataram que tem medo que a atitude do deputado Jean Wyllys, incentive a população. “Tenho medo que o povo comece a cuspir em nós aí na rua”, comentário feio pelo deputado Jorginho Mello (PR-SC). “Vão pensa que essa casa não tem mais o que fazer, do que discutir cusparadas, se foi curto, comprido, escarrado”, criticou Pompeu de Mattos (PDT-RS)

FONTE O POVO