Pela primeira, o jornalista William Waack falou sobre vídeo racista que vazou dos bastidores do Jornal da Globo. Na gravação ele fez uma piada com conotação racista.
A entrevista foi dada para o Programa do Porchat, da Record, que voltou com a sua temporada 2018 nesta madrugada de segunda para terça-feira (6), depois de três meses fora do ar.
A entrevista foi longa, durou mais de 20 minutos no ar, e fechou a estreia do talk-show, que não teve intervalos durante sua exibição. Assim que sentou no sofá da Record, William Waack disse que se sentia mais leve.
“Eu estou mais leve. Depois de 48 anos, eu vou ser dono do meu próprio nariz. Quem não quer deixar ser empregado e virar dono do próprio nariz?”, disse ele.
William Wack sobre vídeo racista
“Me perguntaram o que foi e isso e eu digo: ‘eu não sei’. Eu sou extremamente piadista, faço piada de todo, eu sempre apelidei tudo mundo. Sempre fui um tremendo gozador, sempre fui irreverente. Mas depois de tomar essa porrada, eu penso que agora, no Brasil, só tem cara certinho”, criticou Waack.
“Não foi. O pensamento racista nunca pode ser uma piada. A intenção nesse caso é fundamental. Eu falei cochichando com o amigo, estávamos fora do ar, e foi algo privado. Foi uma piada idiota, contada sem nenhuma intenção”, completou o jornalista.
O jornalista comentou ainda que não tem medo se for lembrado pelo resto da sua vida por conta do vídeo: “Eu não tenho medo desse vídeo. Eu não tenho problema com isso, porque eu sei que sou sincero. Eu não são sou racista. Eu tenho uma obra de 48 anos. Quem julga minha vida por uma piada é injusto”, disse William Waack.
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