A 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo concluiu, na terça-feira (4), o inquérito sobre as denúncias de três mulheres contra o arquiteto e ex-participante da 20ª edição do BBB, Felipe Prior, por dois estupros e uma tentativa de estupro, segundo informações da TV RECORD, do Ceará.
O caso tramitou em sigilo e Prior não foi indiciado. De acordo com informações do G1, no dia 10 de julho, inquérito voltou para a DDM, a pedido do MP, para novas diligências.
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Uma nova testemunha do caso foi ouvida. Agora, o inquérito foi novamente concluído e encaminhado para o Ministério Público, que pode arquivar ou não a investigação.
Em nota, as advogadas das vítimas que denunciaram Felipe Prior disseram que aguardam a manifestação dos promotores:
“Como cabe ao Ministério Público decidir sobre a continuidade da apuração dos fatos, a opinião da delegacia não é determinante para a continuidade do processo. Esperamos que a injustiça desse relatório seja revertida nas próximas etapas. Esperamos ainda que essa posição lamentável da polícia não leve as milhares de mulheres que sofrem violência todos os dias a ter medo de denunciar o que sofreram.”
De acordo com informações do Ministério Público, o inquérito foi recebido e será analisado pelos promotores.
A decisão da polícia é comemorada pela família do ex-BBB. O pai dele, Edmir Prior, disse ao G1 que “a verdade sempre vai prevalecer.”