Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert revelaram durante o programa Bem Juntinhos, do GNT, o qual apresentam, que comeram a placenta da filha caçula, Maria Manoela, após o parto da criança, que ocorreu em outubro de 2019, em São Paulo.
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No vídeo em questão, uma profissional de saúde entregou a placenta para o casal e brincou ao dizer que o ato era “para chocar a sociedade”. O casal de celebridades, então, ingeriu a placenta, que é conhecida por ser placentofagia.
A atitude de Fernanda e Hilbert, embora visto de maneira inusitada, se tornou uma alternativa satisfatória com base em estudos feitos e comprovados para a redução do risco de depressão pós-parto, além de contribuir também para a recuperação da mulher e o aumento na produção de leite para amamentação.
Entretanto, não há nenhuma comprovação científica a respeito. Cozida, em cápsulas ou in natura, um estudo feito na Faculdade de Medicina de Northwestern, nos Estados Unidos, analisou dez pesquisas sobre o tema e disse não ter encontrado evidências de que o consumo de placenta ofereça proteção contra depressão pós-parto, ou que reduza dores, dê mais energia, ajude na amamentação, promova a elasticidade da pele, auxilie no vínculo entre mãe e bebê, tampouco seja fonte de ferro para a mãe, como muitos acreditavam.
O obstetra da Unicamp ressalta ainda que os seres humanos não têm a menor necessidade de comer placenta para obter qualquer nutriente ou hormônio.
“Mas em alguns contextos culturais, isso pode ser aceitável para além da necessidade biológica. Mas na nossa sociedade ocidental essa prática não faz parte da nossa cultura, isso tem vindo à tona recentemente através de algumas discussões que envolvem a humanização do trabalho de parto e a busca por práticas mais ‘naturais'”, diz Pacagnella.
Além de Maria Manoela, de 1 ano e 7 meses, Fernanda Lima e Rodrigo Hilbert também são pais dos gêmeos Francisco e João, de 13.