Fim da Terra? Estrela da Morte pode destruir vida no planeta

De acordo com a descoberta de Astrônomos russos as supernovas, Estrela, se estiverem localizadas a uma distância de 50 anos-luz da Terra, podem destruir em massa o planeta, diz um artigo na revista científica Astrophysical Journal.

“Pouco tempo atrás, os nossos colegas achavam que o “raio de alcance” das supernovas era de cerca de 25 anos-luz. Nós achamos que eles não tiveram em consideração alguns fatores e que na verdade o raio se aproxima dos 50 anos-luz. Realizamos estes cálculos após ter sido descoberto que os restos das supernovas mais próximas da Terra ficam de fato duas vezes mais perto do que se pensava antes”, relata Adrian Melott da Universidade do Kansas em Lawrence (EUA).

 

Estrela da Morte

Segundo informações com os autores do artigo, tal “bombardeamento” da Terra por partículas pesadas, além de aumentar a velocidade de acumulação de mutações no ácido desoxirribonucleico (DNA) dos animais, deveria ter provocado micro extinções e incêndios em massa, por causa dos relâmpagos produzidos por raios cósmicos que penetraram nas camadas baixas da atmosfera. A densidade da camada de ozônio poderia diminuir em 25% por dezenas de milhares de anos, sendo este indicador próximo ao nível de extinção de toda a vida na Terra (33%), mas sem o atingir.

Os cientistas sublinham que vestígios de tais acontecimentos já haviam sido descobertos na África, em rochas formadas 2,1-2,6 milhões de anos atrás. Naquele tempo, a maioria das florestas do continente desapareceu, inclusive por causa de grandes incêndios, enquanto muitas espécies de animais grandes desapareceram ou foram substituídas por outras, de vida mais curta e menos propensas ao câncer e a mutações.

Os astrônomos destacam que as explosões de supernovas a tais distâncias não representam uma ameaça para a Terra, mas este fato deve ser tomado em conta quando se discute a possível influência das estrelas “mortas” deste tipo na evolução de vida no nosso planeta e seu possível desaparecimento no passado.

 

Fonte SputnikNotícias ao Minuto