Nesse sábado (3), a senadora Gleisi Hoffmann, foi eleita pelo Partido dos Trabalhadores (PT), como nova presidente da legenda. Pela primeira vez o partido tem uma mulher na presidência. A eleição aconteceu durante a convenção nacional da sigla em Brasília. Como favorita na disputa, a parlamentar vai substituir Rui Falcão.
De acordo com informações do G1, A senadora foi apoiada pela corrente Construindo um Novo Brasil (CNB), que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva faz parte. Gleisi foi eleita por 367 (61%) dos 593 votos. Ela disputou o cargo com o senador Lindbergh Farias (RJ), que recebeu 226 votos (38%), e o militante José de Oliveira, que não recebeu votos.
A CNB também foi vitoriosa na eleição entre as chapas, pleito que ocorre separado da eleição do presidente. Com a maioria dos votos, a corrente poderá indicar mais adeptos aos demais cargos da diretoria do partido.
Gleisi
Ainda segundo o site do G1, ela vai ser líder do partido por um mandato de dois anos. O principal desafio é de conduzir a agenda política do principal partido de oposição no país, que perdeu força após escândalos de corrupção revelados pela operação Lava Jato.
A senadora falou sobre a necessidade do PT voltar a dialogar com os movimentos sociais, em especial aos grupos jovem, negro e feminino.
“Durante os governos do PT ficamos numa relação mais institucional que política com os movimentos sociais. E faltou uma entrada política com os movimentos. Agora é o momento de reaproximação com as nossas bases”.
Gleisi Hoffmann, responde processo no Supremo Tribunal Federal (STF), ela é ré na Lava Jato, é acusada de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por pedir e receber, de acordo com o Ministério Público, R$ 1 milhão desviados do esquema na Petrobras.
Além disso, Gleisi também foi citada por três delatores da Odebrecht, eles revelaram que fizeram pagamentos a pedido do marido dela, Paulo Bernardo, quando ele foi ministro dos governos dos ex-presidentes Dilma e Lula.
Fonte G1