Jair Bolsonaro está sendo processado pelo Ministério Público Federal

Parece que agora a situação de Jair Bolsonaro está complicada. Nessa segunda-feira (10), o deputado está sendo processado pelo Ministério Público Federal no Rio de Janeiro, ele é acusado por danos morais coletivos a comunidades quilombolas e à população negra.

De acordou com o G1, o Ministério Público, relatou que na palestra realizada no Clube Hebraica pelo deputado, ele denegriu a imagem dos negros e dos quilombolas. O que ficou entendido ao MPF que Bolsonaro incentivou a discriminação de povos para a população.

Ainda segundo informações do site, no processo o MPF sustenta que Jair distorceu informações e usou expressões ofensivas, preconceituosas e discriminatórias com o único intuito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra.

CASO JAIR BOLSONARO SEJA CULPADO

Caso o deputado federal seja considerado culpado, ele pode ser obrigado a pagar uma indenização coletiva no valor de R$ 300 mil pelos danos morais que causou ao povo quilombola e à população negra, esse dinheiro será destinado para a valorização da cultura e história dos quilombos, a serem indicados pela Fundação Cultural Palmares.

De acordo com o Ministério, Jair disse, que visitou uma comunidade quilombola e  que o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Sobre a visita ele disse também: ” Não fazem nada, eu acho que nem pra procriar servem mais”. Essas afirmações, para os procurados Ana Padilha e Renato Machado, o deputado desumaniza as pessoas e retira a dignidade e a honra dos mesmos quando os compara com animais.

“Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento”, definem os procuradores do processo.

FONTE G1