Luiza Brunet disse, em entrevista ao jornal O Globo, que ainda tem medo do ex-companheiro, o empresário Lírio Parisotto. Ela foi agredida em maio de 2016 por ele.
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“Lembro do meu rosto desfigurado. Pensei: ‘Meu Deus do céu, ninguém merece passar por isso’. Lírio chutou meu rosto, me quebrou quatro costelas e um dedo… Foi algo extremamente irracional, uma violência sem propósito. Mesmo ele sendo poderoso, resolvi prestar a queixa. O processo foi longo e árduo, mas venci. Ainda hoje, tenho receio de ele tentar algo contra mim”, disse ela ao veículo, em matéria publicada no último domingo (2).
Luiza Brunet relembrou como foi o processo antes de decidir denunciá-lo
“Fui dando oportunidades, achando que iríamos acertar os ponteiros. Foi muito triste me ver naquele lugar. Acreditava que éramos maduros o suficiente para resolvermos nossas questões de um jeito civilizado. Senti medo do que poderia acontecer comigo quando decidi denunciá-lo. Afinal, Lírio é um homem poderoso, mas segui em frente”, relembrou.
Apesar de ter se passado cinco anos do caso, Luiza Brunet segue na Justiça. Atualmente, ela tenta provar que teve uma união estável com o empresário.
Mas ela teve mais uma vez seus embargos rejeitados pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, que decidiu que ela não tem direito à metade dos bens do empresário Lírio Parisotto. A informação é da colunista Mônica Bergamo.
Por 3 a 0, os desembargadores da 5ª Câmara do TJ-SP acolheram os argumentos da defesa dele, de que os dois viviam um “namoro tormentoso”, e não uma união estável. O resultado reafirma decisão tomada pelo mesmo tribunal, em agosto do ano passado, que deu a ele a vitória judicial. Ela ainda pode recorrer.
Os dois se relacionaram de 2012 a 2015. A relação terminou com Luiza Brunet acusando Parisotto de agredi-la.
Em 2018, a revista Forbes avaliou a fortuna do empresário em US$ 1,6 bilhão. Numa primeira tentativa de acordo, empresários de Brunet pediram R$ 100 milhões.