Menina de 8 anos é espancada e morta pelo pai

Policiais civis da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí (DHNSG) prenderam em flagrante m homem suspeito de ter espancado e matado uma menina de 8 anos, que é sua filha.

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O homem foi identificado como Ilias Damala e é natural do Benin, na África. Segundo as investigações, ele agrediu a menina Aoulath Alyssah Rodrigues Damala para “corrigir” o comportamento dela na escola.

O caso ocorreu no bairro São Lourenço, em Niterói (região metropolitana do Rio de Janeiro), onde a menina morava com o pai.

O delegado responsável pelas investigações, Willians Pena, disse que o corpo da menina apresentava marcas de agressões anteriores.

“O que a gente tem é que ele claramente agrediu a filha diversas vezes. Eu posso dizer que, em dez anos, muitos deles trabalhando com homicídios, eu nunca tinha visto aquela intensidade de lesões.”

Segundo o delegado, o caso pode ser classificado como tortura. “O que ela vinha sofrendo é tortura. Não é lesão, não é correção, não é exagero. É tortura.”

Uma equipe da Delegacia de Homicídios esteve na casa onde o pai vivia com a filha, realizou perícia e apreendeu um cinto, que teria sido usado para espancar a criança.

O exame do Instituto Médico Legal (IML) apontou que a menina apresentava lesões nas costas, no tórax, nos braços e na face. A suspeita é que ela tenha morrido por conta de uma lesão na coluna cervical.

De acordo com a Polícia Civil, no momento da ocorrência, vizinhos informaram ter ouvido barulhos anormais. Já os familiares alegaram que o comportamento do suspeito era aparentemente tranquilo.

Ilias Damala foi autuado em flagrante pelo crime de homicídio qualificado por motivo fútil, praticado por meio de tortura, por ascendente, e contra menor de 14 anos.

O delegado explicou ainda que quatro testemunhas já foram ouvidas, entre familiares e médicos. As investigações seguem em andamento.

“A gente não considera o caso encerrado. Todo mundo do entorno da menina e do preso vai ser ouvido. Ele, inclusive, possui um registro em 2015 por agressão contra a mãe da criança”, acrescentou.

FONTE CNN