Um menino que mora no Guarujá, no litoral de São Paulo, resolveu pedir ajuda nas redes sociais ao ver desespero da mãe.
O menino mostrou a sua realidade, postando uma foto de sua geladeira vazia em um grupo de anúncios de vendas.
De acordo com o G1, após a publicação do menino, a família recebeu diversas cestas básicas com alimentos.
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“Eu não sabia o que fazer, desempregada, com aluguel para pagar, pensando que poderia faltar algo para os meus filhos. Isso é a coisa mais dolorida para uma mãe. Eu sempre criei o Luiz e seus três irmãos sozinha, o pai deles nos abandonou. Ele viu meu desespero e resolveu tomar uma iniciativa”, conta a Mary Crislaine Aparecido.
Ela contou que minutos após a publicação apareceram muitas pessoas chamando o menino e oferecendo ajuda com doações nas redes sociais.
“Foi benção de Deus. Ganhamos arroz, feijão, chester, peru e, com certeza, teremos um Natal mais feliz. Foi maravilhoso, ganhamos muita comida! Não há como explicar o quanto estou grata”, destaca Mary.
Ainda segundo informações do G1, a mãe conta que se surpreendeu com a atitude do filho, que sempre foi muito tímido.
“Estávamos vivendo pedindo comida nas igrejas, mas tinha dias que não conseguíamos. Ele ficou preocupado e resolveu usar a rede social. Foram poucas palavras, mas que tocaram o coração das pessoas. Fiquei maravilhada com a atitude que ele teve, porque meu filho sempre foi muito tímido”.
Solidariedade com o menino e a família
Muitas pessoas que viram a publicação ficaram comovidas com a situação da família e fizeram doações.
“Eu vi a publicação e aquilo me tocou muito, porque sei que não é fácil passar por isso e ter coragem de retratar essa realidade. Normalmente as pessoas só querem mostrar o lado bom da vida nas redes sociais”, disse Mauro Claro.
“Ela ficou muito feliz e agradeceu. Disse que iria passar o Natal sem nada e que nossa doação fez a diferença. Isso fez meu Natal também ser mais feliz. A união fez a força e eles vão ter alimentos essenciais. Até me emocionei. Já passei fome e necessidade. Sei como dói e ninguém deveria ter que viver situações assim”, finaliza.