Mesmo com intervenção da justiça, as manifestações em apoio ao Lula já começaram em Curitiba. Nessa terça-feira (9), por volta de 1500 trabalhadores Sem Terra fizeram um ato no local que fica situado o monumento Antônio Tavares, na BR 277 em Curitiba, esse que marcou o começo da Jornada de Lutas pela Democracia, que será realizado entre hoje amanhã (10) dia do depoimento do ex-presidente Lula.
Começa a jornada democrática dos trabalhadores em Curitiba https://t.co/LygHEin0n7 #BrasilComLula pic.twitter.com/UbkcIdAGfK
— PT no Senado (@PTnoSenado) 9 de maio de 2017
De acordo com o site CUT, a manifestação lembrou os 17 anos da morte de Antônio Tavares, trabalhador rural e sindicalista, durante a Reforma Agrária organizada pelo MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) que seguia para Curitiba pela BR 277.
Manifestações
Tavares, foi morto no ato de um cerco da Polícia Militar ao MST, que tinham sido proibidos de entrar em Curitiba, com base em um interdito proibitório que foi conseguido na Justiça pelo governador da época, Jaime Lerner.
Segundo as informações dos líderes do MST, a história estaria se repetindo, já que novamente, por meio de um interdito proibitório, os Sem Terra foram proibidos de montar acampamento na capital paranaense para acompanhar a Jornada de Luta pela Democracia e o depoimento do ex-presidente Lula, na Justiça Federal do Paraná.
“Essa burguesia é tão arrogante que falta colocar uma placa na entrada de Curitiba: propriedade privada, não entre! Agora estão fazendo essa extrema burrice de tentar proibir o povo de fazer reunião nas praças, de andar nas ruas, de fazer ato na boca maldita, local que foi palco da democracia na luta pelas Diretas Já em 1985”, disse o coordenador do MST, José Damasceno.
Parece que as manifestações não serão cessadas, mesmo com a decisão judiciária de proibir o acampamento num terreno privado ao lado da Rodoferroviária, que fica no Jardim Botânico de Curitiba.
Fonte CUT