Nessa última quarta-feira (17), Joesley Batista e o seu irmão Wesley, os donos da JBS prestaram depoimento para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), eles revelaram que possuem uma gravação em que o Presidente do Brasil, Michel Temer, estaria dando autorização para que o silêncio de Eduardo Cunha fosse comprado.
De acordo com um dos trechos da gravação, o empresário diz que está pagando um valor mensal para Cunha e também para o operador Lúcio Funaro. O motivo do pagamento é que ambos não revelem nada. Ao ter essa informação, Temer responde: “Tem que manter isso, viu?”.
Para que as conversas não vazassem, a PGR teve uma medida incomum. Joesley, entrava na garagem da sede da procuradoria, diria o próprio carro e subia para a sala de depoimentos sem ser identificado. Mesma procedimentos que ocorreu com os outros delatores.
Segundo a homologação de Fachin os sete delatores não serão presos e nem usarão tornozeleiras eletrônicas. Eles vão pagar uma multa no valor de R$ 225 milhões para livrá-los das operações Greenfield e Lava-Jato que investigam a JBS há dois anos.
Fonte O Globo