Morreu nessa segunda-feira (4), a atriz Rogéria, aos 74 anos. Ela se internou no Hospital Unimed Barra, na zona oeste do Rio de Janeiro, devido a uma infecção urinária, mas teve complicações depois de uma crise convulsiva.
Causa da morte de Rogéria
O Hospital notificou que a causa da morte de Rogéria foi um choque séptico. Ela estava internada na unidade desde o dia 8 de agosto, quando teve um problema de infecção urinária, de acordo com informações do G1.
Em julho, a atriz tinha sido internada por duas semanas em uma clínica em Laranjeiras, na Zona Sul do Rio. Ela deu entrada na unidade no dia 13 por conta de uma infecção generalizada. O seu quadro havia piorado depois de uma crise convulsiva.
Velório
O corpo de Rogéria, será velado a partir das 11h desta terça (5), no Teatro João Caetano, no Centro do Rio. Nos primeiros momentos, o velório será fechado apenas para pessoas próximas e da família.
Das 13h às 18h, será aberto ao público. O enterro será na quarta (6), na cidade de Cantagalo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, onde ela nasceu.
Sobre Rogéria
Rogéria nasceu em Cantagalo, no interior do estado do Rio de Janeiro. Desde sua infância tinha consciência da homossexualidade e na adolescência virou transformista.
Antes disso, virou figura assídua no auditório da Rádio Nacional, particularmente nos programas estrelados pela cantora Emilinha Borba e de quem era fã incondicional.
Ao vencer um concurso de fantasias no carnaval de 1964, tentaram renomeá-la de Astolfo, que fazia demais a linha executivo, para Rogério, que levou o público a gritos de “Rogéria”, inspirando o nome artístico dela.
Rogéria começou sua carreira como maquiadora da TV Rio, e ao conviver com inúmeros atores célebres teve o que descreveu como equivalente de uma estadia no Actors Studio, sendo estimulada a interpretar.
Sua estreia ocorreu em 29 de maio de 1964, em um notório reduto gay de Copacabana, a Galeria Alaska.
Figura frequente no cinema brasileiro, participou também como jurada em vários programas de auditório nas últimas décadas, de Chacrinha a Gilberto Barros e também Luciano Huck.
Rogéria foi coreógrafa da comissão de frente da Escola de Samba São Clemente, representando Maria, a louca, num enredo que tratava dos 200 anos da vinda da família real ao Brasil. Em sua passagem, foi recebida com carinho pelo público.
Em 2016, lançou sua biografia Rogéria – Uma mulher e mais um pouco, de Marcio Paschoal.
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Fonte G1 e Wikipédia