Na manhã dessa quarta-feira (2), o músico e compositor Mário Barbará Dornelles morreu em Porto Alegre, após lutar contra um câncer.
Diagnosticado em fevereiro de 2017, ele estava internado desde sexta-feira (27) no Hospital São Francisco, da Santa Casa de Porto Alegre, para o tratamento.
A informação foi confirmada por Chico Saratt, músico parceiro de Barbará, que acompanhou seus últimos dias: “Ele estava bem até segunda-feira. Depois, piorou”, resume o amigo. “Conversei com ele até tarde, mas vi que ele tinha ficado ruim”, diz.
Mário Barbará
Natural de São Borja, Mário estava morando em Porto Alegre para o tratamento.
Tinha 63 anos, era casado e tinha uma filha de 33 anos, do primeiro casamento, do qual é viúvo. Segundo Saratt, seus dois irmãos estão vindo de São Borja para encaminhar os ritos fúnebres.
Poeta, cantor e compositor gaúcho. Sua música de maior sucesso foi “Desgarrados”, escrita junto com Sérgio Napp, vencedora da 11ª Califórnia da Canção Nativa de 1981, em Uruguaiana.
Outras canções memoráveis de Barbará são “Roda Canto”, “Campesina”, “Era Uma Vez”, “Colorada”, “Querência Maior”, “Portas do Sonho”, “Mala de Garupa”, “Onde o cantor expõe as razões do seu canto”, “Retirante”, “Laços”, “Se eu me chamasse Lourenço”, “Velhas brancas”, “Xote da Amizade”, “Xote da ponte”, “Xotes do sul”, “Amanhã será setembro”, “Canto de clã”, “Gaúcho bronze”, “Inverno”, “Numa estação”, “Quando eu fui embora”, “Couro cru” e “Na Rodilha do Laço”.
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