De acordo com Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) O Brasil bateu o record com 13,547 milhões de pessoas desempregadas no trimestre encerrado em fevereiro de 2017.
O IBGE, desde o mês de janeiro de 2014, está divulgando a taxa desocupação em bases trimestrais para todo o território nacional, a pesquisa substituiu a Pesquisa Mensal de Emprego (PME), que era baseada em apenas as seis principais regiões metropolitanas.
De acordo com o site Isto É, segundo os analistas o resultado ficou dentro das expectativas, eles acreditavam que a taxa de desemprego seria entre 12,50% e 13,40%, com média de 13,20%. período de 2016, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 10,2%. No trimestre encerrado em janeiro de 2017, o resultado ficou em 12,60%. Esse resultado quer dizer que existem mais de 3,176 milhões de pessoas que estão desempregadas em relação ao ano de 2016, o aumento foi de 30,6%.
De acordo com as pesquisas, a taxa de desemprego só não foi mais alta porque quase 1 milhão de brasileiros migraram para a inatividade no período de um anos. O aumento na população que está fora da força de trabalho foi de 1,1% no trimestre encerrado em fevereiro ante o mesmo período de 2016.
O nível da ocupação, que mede o percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi estimado em 53,4% no trimestre até fevereiro, o mais baixo de toda a série histórica
Um resultado que foi positivo, se trata da renda média real do trabalho, que foi de R$ 2.068 no trimestre até o mês de fevereiro. Este, demonstra estabilidade em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados foi de R$ 180,2 bilhões no trimestre até fevereiro, igual período do ano anterior.
FONTE: IstoÉ