Padre humilha noiva Evangélica e caso vai parar na delegacia

Uma mulher de 28 anos compareceu a delegacia alegando ter sido humilhado por um padre na secretaria da igreja.

Padre humilha mulher por ser de outra religião

Segundo o registro policial, ela foi ao local na tarde do dia anterior, com a intenção de pedir informações sobre o processo do casamento.

No entanto, ao saber que a vítima seria de outra religião, segundo a polícia, ela teria sido humilhada pelo padre.

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Ao G1 o delegado Claudineis Galinari, responsável pelas investigações, disse que “a igreja católica é regida pelo Direito Canônico e a palavra da suposta vítima terá confronto com o depoimento do padre.

Com o relato, o delegado comentou que o casal possivelmente pretendia casar em duas igrejas diferentes.

O casal estava sendo atendido pela secretária da paróquia, quando o padre interveio no atendimento, conforme a polícia.

Em depoimento, a vítima disse que ele primeiro perguntou sobre a religião de ambos. O noivo disse ser católico e a mulher disse ser da Igreja Evangélica Nova Jerusalém.

Neste momento, o padre teria dito: “Credo, isso não é religião”. Em seguida, balançou a cabeça e a atitude foi presenciada por todos que estavam no local.

Mesmo assim, ainda conforme o depoimento da mulher, a conversa com a funcionária continuou. Novamente, o padre interveio na conversa e questionou sobre a origem da religião da vítima, ressaltando que o local, na verdade, seria uma “seita com objetivo de lucro, diferentemente da igreja católica”.

Por conta da insistência da comunicante em dizer que se tratava de uma igreja, ela conta que o padre a repreendeu, dizendo: “Então professa sua fé aí! Tá vendo, então é seita!”, com bastante arrogância e para todos ouvirem, de acordo com o registro policial.

O noivo ressaltou que o padre estaria desrespeitando a mulher, mas o padre continuou a conversa dizendo que o casamento não valeria.

A mulher ressaltou que o deboche ocorreu publicamente e por isso ela se retirou do recinto e optou por fazer a denúncia.

O crime foi registrado como escárnio de cerimônia. A pena pode chegar a um ano de reclusão, além da multa.