Uma menina de 12 anos engravidou após ser supostamente abusada pelo pai adotivo. O caso aconteceu em Baixo Guandu, no noroeste do Espírito Santo.
A Polícia Civil divulgou o caso nos últimos dias e explicou que a investigação está correndo sob segredo de Justiça por se tratarem de menores de idade.
A Polícia Civil informou que recebeu uma denúncia anônima informando sobre o estupro e que haviam tentado abortar o bebê. O Conselho Tutelar de Baixo Guadu já está a par de toda situação e irá prestar assistência psicológica à vítima.
As conselheiras contaram que já estiveram na casa da família e conseguiram conversar com a mãe da menina.
A mulher disse que a filha realmente está grávida, mas não soube informar quem é o pai.
De acordo com os relatos, a menina vinha sendo abusada com o consentimento da mãe e isso acontecia desde que a vítima tinha sete anos de idade. Em 2010, o casal chegou a ser denunciado por maus tratos, mas a criança continuou com os pais, assim como o irmão dela.
A menina tem uma tia biológica que ficou sabendo do caso através das redes sociais, quando recebeu um áudio. Ela procurou o conselho tutelar e foi informada que o caso está sendo investigado sob sigilo.
O conselho tutelar informou à tia da menina que todos os documentos já se encontravam em poder da polícia. A mulher da vítima foi até a delegacia, mas também não conseguiu nenhuma informação.
De acordo com reportagem publicada pelo portal G1, a tia afirmou que buscou informações sobre o caso: “fui no conselho tutelar na quarta-feira e o que me passaram é que teve o caso, mas que está em sigilo”, contou.
Ainda de acordo com o conselho, menina e seu irmão encontram-se sob a guarda da Justiça. O órgão, porém, não informou se os dois estão em um abrigo ou se foram para a casa de familiares.
A respeito da denúncia de maus tratos, que aconteceu em 2010, as conselheiras alegaram que não sabem o que foi feito naquela ocasião.
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Menina abusada pelo pai
A menina violentada tem 12 anos e seu irmão tem nove. Eles foram adotados pelo casal em Baixu Guadu há cerca de 8 anos, quando o pai biológico das crianças foi embora da cidade e ninguém sabe de seu paradeiro.
O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) também não quis dar detalhes do caso, alegando que o procedimento tramita em segredo de Justiça, seguindo orientação da legislação, já que se trata de crianças.
A tia da vítima não sabe ainda se os pais adotivos serão presos, quando deverão prestar depoimentos e muito menos se o irmão da menina também sofria abusos.