Ana, que tem 31, mas pensa como uma criança de 7, levou os pais a tomar uma atitude drástica e até questionável perante a lei.
Problemas mentais
As limitações da mulher foram ocasionadas por conta de uma meningite aos dois meses de vida que foi tratada, mas deixou marcas permanentes.
Somente aos 2 anos, a família percebeu as primeiras sequelas cerebrais, na dificuldade constante da criança em ouvir.
Os pais de Ana, revelaram que a filha, tem atitudes agressivas, que ela sai de casa e some. Dentro de casa, é capaz de arremessar um objeto qualquer em direção em quem estiver próximo.
Na rua, é capaz de furtar objetos, que lhe despertam o desejo, conta seus familiares, segundo informações do G1.
Os pais, relataram ainda, que a mulher era alvo de estupradores. Eles mostraram inúmeros boletins de ocorrência por abuso de incapaz, que foram registrados.
“Todo dia ela chegava falando que homem abusou dela, chegava machucada”, disse a mãe.
Pais tomam medida drástica para proteger filha
Ainda segundo o G1, devido a esses acontecimentos, há um ano e meio, o quarto da jovem se transformou em uma prisão, uma suíte com direito a cela e cadeado.
Os pais tomaram essa atitude devido à falta de apoio de médicos, uma internação permanente, foi descartada pelos profissionais.
“A gente não quer isso pra ela, a gente só quer o bem dela. Infelizmente foi a maneira que teve pra segurar ela”, afirma o pai.
A Polícia Civil, vai instaurar um inquérito por cárcere privado, e na mesma investigação, vai apurar se houve omissão por parte do poder público em relação à família da paciente.
“Pelo que a gente está vendo, ele [o pai da mulher] não está tendo muito apoio do município. Até hoje ela não foi internada”, diz o delegado José Augusto Franzini.
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Fonte G1