O pastor George Alves, acusado de estuprar, agredir e queimar o filho e o enteado vivos no Espírito Santo, foi indiciado por mais um estupro.
A informação foi divulgada com exclusividade pela reportagem da TV Gazeta, no Jornal Hoje.
De acordo com o G1, Depois da prisão do pastor, uma mulher procurou a polícia para denunciar o crime que aconteceu em 2015, ela era funcionária dele no salão.
O Inquérito foi encerrado e, agora, o pastor responde por mais um estupro.
Segundo a defesa, a perícia será contestada, pois o casal é vítima de uma tragédia e que a acusação usa a mídia para criar uma culpa inexistente.
Relembre o caso do pastor George
Os irmãos Kauã e Joaquim, de 6 e 3 anos, morreram carbonizados em um incêndio em Linhares, no dia 21 de abril.
Para a polícia, George Alves, padrasto de Kauã e pai de Joaquim, foi responsável pelas mortes. Ele foi preso no dia 28 de abril.
A perícia apontou que o acusado estuprou as crianças, agrediu e colocou fogo nelas ainda vivas. Inicialmente, o pastor George Alves, que estava sozinho em casa com os meninos, disse que eles morreram em um incêndio que atingiu apenas o quarto onde as vítimas dormiam.
A mãe dos meninos, a pastora Juliana Sales, também foi presa por omissão no caso da morte dos filhos.
No dia do incêndio, a mãe disse que estava em um congresso em Minas Gerais com o filho mais novo do casal.
Segundo a decisão da Justiça, a pastora Juliana sabia dos abusos sexuais sofridos pelos filhos e ela e o marido tinham planos de usar a morte das crianças como forma de ganhar notoriedade e ascensão religiosa.
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