Nessa quarta-feia (13), a Polícia Federal, prendeu o empresário Wesley Batista, um dos donos da JBS e irmão de a Josley Batista. A ordem foi expedida pela Justiça Federal de SP.
Joesley Batista, foi detido no último domingo (3), por decisão do ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
As prisões preventivas, aconteceram por conta de investigação aberta pela PF para apurar se os donos da JBS tiraram vantagem da própria delação premiada, para ganhar dinheiro no mercado financeiro.
Para sustentar as prisões, A PF, diz ter muitas provas de que os irmãos Batista, sabendo do potencial do acordo da delação e os efeitos no mercado, agiram em negociações para beneficio do grupo.
Essa operação, Trata-se da segunda fase da Tendão de Aquiles, que apura o uso de informações privilegiadas para lucrar no mercado financeiro, segundo informações do Globo.
A primeira fase da Operação Tendão de Aquiles foi deflagrada em 9 de junho, quando foram cumpridos três mandados de busca e apreensão e quatro mandados de condução coercitiva contra executivos da companhia.
Desde então, policiais federais analisaram documentos, ouviram depoimentos e realizaram perícias, revelando elementos de prova que indicam o cometimento de crimes e apontam autoria aos dois dirigentes das mencionadas empresas.
Nota do advogado de Wesley Batista
Pierpaolo Bottini, que defende o irmão de Joesley, classificou como injusta, absurda e lamentável a prisão de Wesley Batista:
“É injusta, absurda e lamentável a prisão preventiva de alguém que sempre esteve à disposição da justiça, prestou depoimentos e apresentou todos os documentos requeridos. O estado brasileiro usa de todos os meios para promover uma vingança contra aqueles que colaboraram com a Justiça”.
A JBS, em comunicado direcionado a seus acionistas:“A companhia ainda não teve acesso à integra dessa decisão e manterá seus acionistas e o mercado devidamente informados acerca de tal tema”.
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Fonte O Globo